Postagens

Mostrando postagens de fevereiro, 2025
Imagem
  Leituras poéticas – Capítulo 70   terra, Fogo, água e ar Cachaça & Poesia   Por Majda Hamad Pereira   A cachaça é amiga Das horas A poesia é amiga Do tempo   A cachaça chora Por fora A poesia chora Por dentro   A cachaça e a poesia Tem seus amores Tem a saudade Suas dores A cumplicidade Tem as flores.   Reflexão – Uma leitura possível do poema:   Cachaça & Poesia   A escolha da cachaça como metáfora para a poesia vai além da simples associação entre bebida e inspiração. A cachaça, enquanto bebida nacional, carrega em si uma série de significados culturais e históricos, que se entrelaçam com a própria identidade brasileira. Ao associar a poesia à cachaça, a autora estabelece uma conexão entre a arte e a cultura popular, valorizando a dimensão social da criação poética.   A cachaça é amiga Das horas A poesia é amiga Do tempo   A cachaça e a poesia, ao sere...
Imagem
  Leituras poéticas – Sumário   Cuidando das Raízes   Uma l eitura possível dos poemas Por Hiran de Melo   Capítulo 62 – Infância https://leituraspoeticas10.blogspot.com/2025/02/leituras-poeticas-capitulo-62-cuidando.html   Capítulo 63 – Engenho https://leituraspoeticas10.blogspot.com/2025/02/leituras-poeticas-capitulo-63-cuidando.html   Capítulo 64 – Chuva https://leituraspoeticas10.blogspot.com/2025/02/leituras-poeticas-capitulo-64-cuidando.html   Capítulo 65 – Flores & Frutos https://leituraspoeticas10.blogspot.com/2025/02/leituras-poeticas-capitulo-65-cuidando.html   Capítulo 66 – Fêmea https://leituraspoeticas10.blogspot.com/2025/02/leituras-poeticas-capitulo-66-cuidando.html   Capítulo 67 – Casta https://leituraspoeticas10.blogspot.com/2025/02/leituras-poeticas-capitulo-67-cuidando.html   Capítulo 68 – Navegantes https://leituraspoeticas10.blogspot.com/2025/02/leituras-poetica...
Imagem
  Leituras poéticas – Capítulo 69   Cuidando das Raízes Mainha e Painho   Por Majda Hamad Pereira   Envoltos num mar Medonho Tivemos e temos vida Lar e sonhos... Encontrastes na vinda O amor verdadeiro Que chamas cheiro.   Somos sangues das duas castas Somos almas dos teus encantos Enquanto houver oceanos Te amaremos, te amamos.   Reflexão – Uma leitura possível do poema:   Mainha e Painho   A obra poética 'Mainha e Painho' convida o leitor a uma imersão na experiência íntima da família, promovendo uma reflexão sobre a importância dos laços afetivos na construção da identidade. Ao celebrar a união dos pais, a autora desperta no leitor emoções profundas, como a gratidão, o amor e a nostalgia.   Envoltos num mar Medonho   Ao evocar a imagem do 'mar medonho' , a poetiza convida o leitor a uma reflexão sobre a complexidade das relações humanas. Essa metáfora, além de sugerir os desafi...
Imagem
Leituras poéticas – Capítulo 68   Cuidando das Raízes Navegantes   Por Majda Hamad Pereira   Lá vem a caravela De olho nas moças belas Marujos De corações impuros Sujos Professores do tempo Doutores do mar.   Reflexão – Uma leitura possível do poema:   Navegantes   O poema 'Navegantes' de Majda Hamad Pereira constitui uma denúncia contundente do colonialismo, utilizando a metáfora da viagem marítima como veículo para explorar as relações de poder desiguais e as consequências da exploração. Através de uma linguagem poética concisa e impactante, a autora convida o leitor a uma reflexão crítica sobre os legados históricos do colonialismo.   Lá vem a caravela De olho nas moças belas   A imagem da caravela , símbolo emblemático da expansão marítima europeia, é utilizada pela poetiza para representar a chegada dos colonizadores e a imposição de uma ordem colonial. A expressão " de olho nas moças belas " re...
Imagem
Leituras poéticas – Capítulo 67   Cuidando das Raízes Casta   Por Majda Hamad Pereira   Sou do terreiro de meu pai Das contas da minha mãe   No vermelho corrente traz Herança de gerações   Sou carne da minha terra Sangue da minha raça   E onde quer que vá ou faça Levarei semelhanças e comparações.     Reflexão – Uma leitura possível do poema:   Casta   A obra poética ‘Casta’, de Majda Hamad Pereira, convida o leitor a uma imersão introspectiva sobre a própria identidade e ancestralidade. A autora, por meio de versos carregados de simbolismo, tece uma narrativa que evoca a complexidade da experiência humana de pertencimento.   Sou do terreiro de meu pai Das contas da minha mãe   Os versos iniciais ‘ Sou do terreiro de meu pai / Das contas da minha mãe ’ constituem um poderoso ancoramento da identidade do sujeito lírico na cultura afro-brasileira. O terreiro, enquanto espa...