Leituras poéticas – Capítulo 33
Em busca da semente
Dúvida
Por Majda
Hamad Pereira
Quando o semblante emudece
Em instante
Toma conta da leveza a sisudez
A ausência encontra lugar no espaço
Criando os porquês...
O talvez.
Reflexão – Uma leitura possível do poema:
Dúvida
O poema da Majda
Hamad Pereira nos leva a pensar bastante sobre os nossos sentimentos e sobre a
vida. Os versos parecem simples, mas escondem um monte de significados. Por
exemplo... a gente já se pegou tentando explicar algo para alguém, mas as
palavras não saíam? A autora fala sobre essa dificuldade de expressar tudo o
que sentimos. E quando a gente perde alguém, como a gente lida com esse vazio?
A ausência deixa um vazio que a gente tenta entender.
Quando o semblante emudece
Este verso inicial
nos coloca diante do silêncio do rosto, um momento de pausa e introspecção. O
semblante, como espelho da alma, emudece, sugerindo uma suspensão da expressão
e da comunicação.
Sabe quando a
pessoa fica com aquela cara de "oi?" e trava? Tipo quando você manda
uma mensagem e a pessoa só visualiza e não responde. É esse silêncio que a
Majda fala.
Em instante
A brevidade do
"instante" intensifica a mudança abrupta, enfatizando a rapidez com
que a dúvida se instala.
É tipo um flash,
sabe? A dúvida chega rapidinho, sem avisar.
Toma conta da leveza a sisudez
A leveza, que pode
representar alegria, tranquilidade ou certeza, é substituída pela sisudez, que
simboliza seriedade, preocupação ou dúvida. Essa mudança brusca destaca a fragilidade
da certeza e a força da incerteza.
Aquele clima leve e
tranquilo some, e dá lugar à preocupação, àquela cara de "ferrou". É
tipo quando você está curtindo a festa e lembra que tem prova no dia seguinte.
A ausência encontra lugar no espaço
A ausência, que
pode ser interpretada como a falta de resposta, de clareza ou de certeza, ocupa
o espaço deixado pelo silêncio do semblante. Essa imagem sugere que a dúvida
preenche o vazio, criando um espaço para a incerteza.
O silêncio deixa um
vazio, tipo um buraco. É a falta de resposta, a incerteza que toma conta.
Criando os porquês...
A ausência gera uma
série de perguntas, os "porquês", que simbolizam a busca por
respostas e a necessidade de compreender a situação.
E aí começam as
perguntas, né? "Por que isso?", "Por que aquilo?". É tipo
quando você tenta entender o que rolou, mas não acha resposta
O talvez
O último verso
revela a incerteza, o "talvez", como a resposta final, ou a falta
dela. O "talvez" encapsula a dúvida, a hesitação e a impossibilidade
de encontrar uma resposta definitiva.
E no fim, a gente
fica só com o "talvez", a incerteza. É tipo quando você pergunta se a
pessoa gosta de você e ela responde "talvez".
A linguagem e a construção dos versos
A poetisa vai
direto ao ponto, com versos curtos e fortes que te deixam pensando. Ela coloca
palavras opostas, tipo 'leveza' e 'sisudez', para mostrar que a vida é cheia de
contrastes, sabe? As questões que ela faz, tipo 'por quê?' e 'talvez', fazem a
gente pensar e criar nossas próprias ideias sobre o poema. É como se ela te
convidasse a entrar na cabeça dela e ver o mundo pelos olhos dela.
A temática e os significados
O título já entrega
tudo: a gente não consegue falar tudo o que sente. Quando a gente fica sem
palavras, é como se a nossa alma quisesse falar, mas não conseguisse. Já passou
por isso? Quando a gente perde alguém ou alguma coisa, fica um vazio enorme e a
gente fica se perguntando 'por quê?' o tempo todo.
É tipo quando você
perde seu celular e fica desesperado procurando. As coisas mudam muito rápido,
né? A gente pode estar feliz e de repente fica triste. O tempo passa e a gente
não pode fazer nada para impedir. Lendo esse poema, a gente se sente meio
perdido, sabe? Começa a pensar sobre a vida, sobre o que a gente está fazendo
aqui e para onde a gente vai. É como se a poeta estivesse falando direto com a
gente, colocando em palavras tudo aquilo que a gente já sentiu um dia.
Múltiplas leituras
Cada um vê uma
coisa diferente nesse poema. É tipo um quebra-cabeça, cada um monta de um
jeito. Quando a gente perde alguém, a gente sente uma tristeza enorme e fica se
perguntando por quê. O poema pode estar falando sobre isso, sabe? Ou pode ser
sobre quando a gente se sente perdido na vida, é como se a gente estivesse
procurando um caminho, mas não soubesse para onde ir. Outra ideia possível é
pensar que o poema tá falando sobre o tempo passando, é como se o tempo fosse
um rio e a gente estivesse sendo levado pela correnteza.
Por fim
Esse poema faz a
gente pensar bastante sobre a vida e tudo o que a gente sente. Com palavras
simples, a poetisa fala sobre coisas profundas, como a saudade, a perda e o
passar do tempo. É como se ela estivesse falando direto com a gente, colocando
em palavras tudo aquilo que a gente já sentiu um dia. Esse poema mostra para a
gente que a poesia é incrível, né? Ela consegue colocar em palavras tudo aquilo
que a gente sente, mas às vezes não sabe como dizer.
Poeta Hiran de Melo
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